quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

PONTO

Um ponto surgiu no nada que tudo é.
No meio do tudo, que vem do nada,
Vi o ponto que não é ponto.
Mas que na solidão insólita da metafísica de ser ponto,
No meio do nada
Que é o tudo de onde começa o ser,
Transladando os confins abissais para onde
Foge o não ser,
O ponto desapareceu em si, metamorfoseando no tudo que nada é.

F. S. 1.992

Nenhum comentário:

Postar um comentário