A vida e a morte
São uma coisa só.

Um jogo metamórfico, ao mesmo que
Amórfico,
Que vai além da compreensão dos de parca
Concepção funcional do verdadeiro sentido
Da natura universal.

Pois estes, que vêem e sentem a morte
Como o fim,
Por aceitá-la como castigo
Divino ao que se nunca consegue compreender,
Por falta da Divina sensibilidade às rotinas
naturais do Universo;
Ou aceitam-na como
Um sono de beleza, a espera daquele,
“O Salvador”,
Que virá buscar aqueles que nunca cometeram
Nenhum pecado,
Ou melhor, que Nada fizeram
Neste mundo para sua melhora ou piora,
Para que sejam por isso compensados com a
Eterna verminose da vida eterna de Nada fazer e ser.

Estes não sabem o que pensam, sentem ou
Falam, pois o melhor é não Pecar.

Para mim...

A Morte nada mais é do que o encasulamento
Do verme vida,
Nesta concepção humana de ser.

Então vem a Divina metamorfose psíco-física,
Desencasulando-nos da morte e
Metamorfoseando-nos seres “Alados”,
Somente atingindo esta morphé após termos conhecido
A razão suprema de termos
Vivido...

...Vermes Humanos!

Fúlvio Stadler