MINHA MÃE

Mãe, não há palavras que expressem o orgulho que sinto por ser seu filho...
Não consigo deixar de lembrar, apesar da distância que nos separa, de cada momento de alegria de minha infância, dos abraços aconchegantes, da proteção de teu colo, das estórias e contos contados...
Dos pontos (não sei se hoje ainda se chama assim repassar a lição), mas enfim, dos pontos tomados, da paixão pelos filmes e do gosto pela leitura.
Mas não é só do gosto pela leitura que bem lembro cativar, me vem à memória, como que se estivesse em um passado presente, como se ontem fosse agora mesmo, o cheiro de teu tempero, o bife quentinho, as batatinhas douradas e o feijão maravilhoso.
Me vem pelas narinas, pelos olhos e ouvidos a lembrança de como é bom ser teu filho.
E digo mais, não nos é dado o direito a escolher de quem seremos os filhos, mas nos é dado o direito a escolher e a saber amar e é obvio que se me fosse dado o direito de uma mãe escolher, o direito de escolher qualquer mãe que eu quisesse escolher,
Neste momento, em outro momento, em todos os momentos,
Eu definitivamente, Escolheria Você!
E é por isso que eu guardo Você na redoma do meu coração, por que assim, então, a todo momento, quando quero e preciso de Você, você é sempre e eternamente Minha Mãe!